sábado, novembro 07, 2009

Para ser rico, paga-se caro











Certa feita, rico me tornei
E pelo mundo viajei, numa mansão morei
Com tudo isso me alegrei


Mas, as mentiras chegaram, cansei-me
Surgiram amigos e amantes, com eles prevariquei
Impostos fatigaram-me, poucos bens guardei


Daquele tempo, restou mínimo carinho
Pelas ruas baixas, sem mochila ou mentira
Hoje, liberto do cinismo, caminho.


A Gustave Flaubert 
(1821 - 1880).

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