quinta-feira, agosto 04, 2011

Quatro de agosto de mil novecentos e noventa e quatro


“Got to the driver of my car, past the dogs and past the guards
Past all my alarms
Supposed to be so state of the art
You penetrate my radar
Drop a bone in my backyard”
(Morphine)

Fui posto em seu jogo de xadrez
Naquela derradeira partida entre nós três  
Útil, muito útil para todos vocês...
... Que manipulam as peças alinhadas
E, determinam quem vai à frente em disparada

Quem segue adiante, por um instante...
Provocadas, quais se movimentam na diagonal?
Ou, em movimentos paralelos precisos?
Num estado antagônico à criação artística, indecisas
Você está sendo captada pelo radar que monitoro
Agora, ouça-me, lhe imploro!

Você me disse:
Xeque-mate!
Depois disso, confirmou que me tinha há mais de um ano
E, sei que é um blefe, apesar de confirmar que eu era seu
Antes do arremate final
Negou tudo aquilo que me prometeu

No embate, durante tantos rounds, não fui a nocaute
Por instinto, ouvi dos rádio-taxis, que não era eu em quatro de agosto de mil...
... Mil novecentos e noventa e quatro
Pressinto algo sobre as provas que levantou
Não há testemunhas, tenho um álibi que lhe confirma quem...
Quem realmente eu sou.



*Baseado em “Radar”, Morphine.


Fonte: Youtube


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