“Mesmo no templo do prazer,
a velada melancolia tem seu santuário soberano.”
(John Keats)
No canto da sala, o violão negro toca. Tons e acordes, inerte toca solitário, toca. Toca uma canção fúnebre, de morte. Uma canção que traz um cheiro peculiar de
Flores vermelhas, brancas, flores. De um ritual doloroso que mata a esperança. Eis que um canto fúnebre celebra... Celebra, emanado das profundezas da garganta que
Fez uma vida de sensações chorar, pelos olhos, lágrimas. Lágrimas num tempo de deleite, um hiato, silêncio... Vida de pensamentos, beleza que tomba depois do som. Numa praia desolada inundada de silêncio
Do choro, antes da palavra velada. Derradeiro ao gemido dado de graça. Não há som de prazer que preencha adequadamente. O sossegado abrigo impelido a
Fazer-nos louvar as fantasias. Saúde do corpo e sua história efêmera. Adentramo-nos e sentimos a perda fatal. Faz-se a hora do amargurado funeral
Louvaremos diante do... Corpo e santuário dos mortos elevem-se à auxiliadora. Mães, do púlpito, reverenciaram ao. E, entre lágrimas, nos prostramos em silêncio a alma pecadora.
*A John Keats
(31/10/1795 – 23/02/1821).
Lou, o legal dessas trocas de visitas são a interação. Aqui fico conhecendo personagens reais em tuas sempre inspiradas produções, o que é uma mão na roda para um curioso como eu.
ResponderExcluirAbrç!