A chamamos no estúdio e...
Ela veio, atravessando a Abbey Road.
Faça um improviso, eu disse- lhe antipático.
Como?
Indagou-me esfregando as mãos frias.
Pense no horror, na tristeza, na morte ou coisa parecida!
No fundo, no fundo, sabíamos o que era necessário.
Ela... Ela nem tanto.
Improvise Clare Torry, improvise!
Assuma esse microfone e cante.
Seja espontânea, faça tudo bem rápido!
Se levante e comece, vá adiante...
Após a sessão, ela veio...
Aproximou-se cabisbaixa, e nos dirigiu a palavra:
Sinto muito, me desculpe!
Foi tudo o que conseguiu nos dizer.
Antes, tudo foi maravilhoso e brilhante.
Estávamos diante de uma diva e sua voz inebriante.
Ela veio, atravessando a Abbey Road.
Faça um improviso, eu disse- lhe antipático.
Como?
Indagou-me esfregando as mãos frias.
Pense no horror, na tristeza, na morte ou coisa parecida!
No fundo, no fundo, sabíamos o que era necessário.
Ela... Ela nem tanto.
Improvise Clare Torry, improvise!
Assuma esse microfone e cante.
Seja espontânea, faça tudo bem rápido!
Se levante e comece, vá adiante...
Após a sessão, ela veio...
Aproximou-se cabisbaixa, e nos dirigiu a palavra:
Sinto muito, me desculpe!
Foi tudo o que conseguiu nos dizer.
Antes, tudo foi maravilhoso e brilhante.
Estávamos diante de uma diva e sua voz inebriante.
*A Clare Torry, backing vocal na canção:
“The great gig in the Sky”, do álbum
The Dark Side of the Moon (1973), do Pink Floyd.
“The great gig in the Sky”, do álbum
The Dark Side of the Moon (1973), do Pink Floyd.
Dark Side é daqueles álbuns que ficam no inconsciente coletivo.Discutir a originalidade da obra é cair na mesmice,mas aqui tu aborda algo que passa a muitos desapercebido.Para construir uma obra destas não são só os músicos e seu talento,é preciso coesão e com certeza a moça aí deve ter contribuido com eficiência.Bela abordagem.Abrç!
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