quinta-feira, agosto 13, 2009

Furacão de palavras (Hurricane, o poeta, e sua tentativa de eletrificar canções)



O folk teve seu poeta
Que, certa vez, por versos falados
Afirmara de pé ao microfone:
“Nunca crie nada!"
“Nunca crie nada!"

Deveras, serás mal-interpretado!
Terá que explicar...
O que já está confirmado:
"O que é bom é ruim
E o que é ruim, bom é sim!"

Mas, isso só se descobre depois da viagem, 
Motocicleta após o fluxo...
Quando se chega ao topo,
Percebe-se num lapso!
Persona falaz, na arena em cartaz.

Atrás das cortinas capciosa sonoridade!
Articula à falácia, foge do lar...
Só ao erro não induz.
Anti-sofisma particular.
Seus versos, um dolo produz!

Consolo de expressão!
Proposição épica, quando na verdade...
Era apenas poesia, frio nas narinas!
Aqueça-me mulher!
O vento me corta, umedece as retinas!
Subiu, rumo Dakota, partimos...




*A Robert Allen Zimmerman, 
mais conhecido como Bob Dylan, (24/05/1941).

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