O folk teve seu poeta
Que, certa vez, por versos falados
Afirmara de pé ao microfone:
“Nunca crie nada!"
“Nunca crie nada!"
Deveras, serás mal-interpretado!
Terá que explicar...
O que já está confirmado:
"O que é bom é ruim
E o que é ruim, bom é sim!"
Mas, isso só se descobre depois da viagem,
Motocicleta após o fluxo...
Quando se chega ao topo,
Percebe-se num lapso!
Persona falaz, na arena em cartaz.
Atrás das cortinas capciosa sonoridade!
Articula à falácia, foge do lar...
Só ao erro não induz.
Anti-sofisma particular.
Seus versos, um dolo produz!
Consolo de expressão!
Proposição épica, quando na verdade...
Era apenas poesia, frio nas narinas!
Aqueça-me mulher!
O vento me corta, umedece as retinas!
Subiu, rumo Dakota, partimos...
*A Robert Allen Zimmerman,
mais conhecido como Bob Dylan, (24/05/1941).
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