A irmã,
Chama-se
Mater Suspiriorum
Opta por incursões sobre o tempo...
Interage com sua solidão
Olhos nunca meigos
Não se descobre neles
Nenhuma história obtusa
Turbante em frangalhos
Somente massa confusa
Cai constantemente, não chora
Tropeços ignora
Vez em quando, suspira
Olha
Por vezes,
Entre os pobres, labora
Muta-se, na embriaguez
Delira contra o céu, treme
Reclama dos bem-amados
Geme
Esperança opaca,
Murmura entre multidões
E, em locais solitários,
Desilusões
Não ilumina o isolamento
Estaca
A dor cardiocrônica
Aplaca, contentamento
Sua cidade, Paris
Foi arruinada, talvez
Pobre senhora infeliz
Inocente a insensatez
Na hora do brinde
Quebrada teve
Sua taça, sua índole
Choque absorto
Ao chão, escorria seu vinho do Porto.
*Homenagem ao poeta que conheceu todos os
"Paraísos Artificiais" da Terra e das regiões celestiais.
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