Pesada és
Noite solitária
Nos últimos ermos anos
Franze as sobrancelhas
Do caído anjo
Debulhado em lágrimas
No teatro, labora
Para ver todas as peças
Confiando poder
Tentar entender
Medos...
Lembranças
Aflições do ser
Enquanto tocam
... Os músicos
Reconheço esses acordes
Afinações dos meus temores
Nessas plagas
Cultiva-se superstição
E, desde a Guerra Civil
Tiro proveito da situação
Estou na suposta Cruzada
Trabalhando tortura e eliminação
Perdão dos pecados, benção
Piedade religiosa, purificação
Que doçura de expressão!
No leste do país
Elimino a bruxaria
Enquanto nosso exército
Faminto, desesperado, sedento
Faz diligências para comer a contento
E o soldado?
Ah, esse pássaro que construiu seu ninho
Às margens ciliares do entorno
Só pensava em Sarah
Em 1645
No reinado de Rei Carlos
Abandonou seu posto
E, de encontro veio, a desgosto
Face a face
Era iminente
Oh, minha querida
Nunca se esqueça de conferir
Todas as portas
Antes de dormir!
*Baseado em conto de Edgar Allan Poe
(19/01/1809 — 07/10/1849).
Escritor, poeta, crítico literário e editor.
(19/01/1809 — 07/10/1849).
Escritor, poeta, crítico literário e editor.
Bah,terrificante,Lou.Um tom meio medieval,obscuro,tipo origem onde o mundo pecou e precisa pagar,por aí...Cara,eu assisti quando era criança o Nosferatu aí da foto.Acordei no meio da madrugada e escondido fui até a sala assistir tevê.A imagem do Max Shrek,meio corcunda(reza a lenda que era realmente um vampiro)as enormes garras e ao mesmo tempo horroroso e frágil,é um marco para qualquer cinéfilo.Abrç!
ResponderExcluirEM CARNE VIVA IX
http://oficinamissoes.blogspot.com/
Gostei, o bom é que não foi uma poesia forçada e tudo mais, ficou bem satisfatório o resultado! *-*'
ResponderExcluirParabéns, tanto pelo blog, quanto pelo seut talento :*