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sábado, julho 12, 2014

RETINAS QUEIMADAS - PRÓXIMOS TÃO AUSENTES


RETINAS QUEIMADAS - PRÓXIMOS TÃO AUSENTES.
(Núbia Poison / Marciano James / Rasec Augusto / Nosfa #)

Licença: CREATIVE COMMONS.

terça-feira, janeiro 21, 2014

RETINAS QUEIMADAS:ESTOU TENDO ALUCINAÇÕES (Parte 5-6-7-8-9-10)



RETINAS QUEIMADAS:ESTOU TENDO ALUCINAÇÕES (Parte 5-6-7-8-9-10)
(Núbia Poison / Marciano James / Rasec Augusto / Nosfa #)

HOMENAGEM a banda underground paulista: 
ALUCINAÇÕES BUROCRÁTICAS.


sábado, agosto 24, 2013

RETINAS QUEIMADAS: APERTE EJETAR E DÊ-ME A FITA



RETINAS QUEIMADAS: APERTE EJETAR E DÊ-ME A FITA
(Núbia Poison / Marciano James / Rasec Augusto / Nosfa#)

Imagens: MARCIO MEDEIROS.
Licença: CREATIVE COMMONS.

domingo, julho 10, 2011

Os Retinas Queimadas na festa fantasma de premiação



Fizemos por nós mesmos e nos levamos na brincadeira
O tempo todo, desafio de adultos famintos por arte, comida e diversão
É sério...  Não sabíamos cantar e cantamos
Não sabíamos fazer música e fizemos


No salão de mármore nós recebemos...
... Os anéis de ouro, um símbolo da banda, de Nosfa #
Um símbolo do amor pela arte, pela música titânica
Não sabíamos como fazer e fizemos, está feito


Também não sabíamos como cantar em agradecimento, só gritamos
E cantamos
Gritando, correndo entre corredores estreitos
E salas amplas e largas cheias de fantasmas e dentes
E armários e armários, mais e mais armários


Derrubamos o troféu e ele se quebrou
Foi sem querer... Lou!
Não ao meio, mas em mil pedaços
Curtis Jones, pela lente fotográfica, constatou...


Espalhou-se por todo o salão principal e agora
Todos vocês que assistiram, sentados, a premiação
Podem ter um pedacinho do nosso troféu para se lembrarem
Se lembrarem dessa noite e do troféu que caiu no chão


Propositadamente, Rasec Augusto sussurrou-nos baixinho
E, todos desconfiaram dele e sorriram em aprovação
Afinal, de que vale uma pedra forjada na estante se empoeirando?
Melhor ela indo de encontro ao chão de pedra polida


E se rachou todo, antigo e frio, o troféu
Sob chiados e emissões de fluxos em faixas
Agora tudo acabou como deveria
Aparentemente, nessa interminável noite sem lua no céu



Em que os fantasmas nos rodearam e nos mancharam com ectoplasma verde
Das orelhas até os pés, vemo-nos e não acreditamos no que vemos
Sinto-me um caça-fantasma que brinca com Geléia
Foi o que Núbia Poison disse, olhando para Nosfa#


E pusemo-nos a rir freneticamente; eis que...
Um vento invadiu o corredor e ouvimos uivos e gemidos
Uma fria brisa irrompeu as fendas estreitas das portas dos armários
Eu, de medo, havia me escondi num deles, o de número treze


Lá de dentro, escuro; pude ouvir as correntes
Mais que o óbvio, sentir o cheiro ocre e admitir que...
Ele está em pedaços; assim nosso prêmio foi compartilhado
A estatueta, fria como uma serpente, pelo mérito do trabalho realizado.




*Baseado em '32 dentes': Titãs
*No dia em que os Retinas Queimadas participaram de uma festa de premiação musical num sítio assombrado em Brasília DF.

sábado, setembro 25, 2010

Entrevista com Richard Ashcroft



Por: Núbia Poison


Olá, boa noite Mr. Ashcroft
Boa noite minha cara, podemos ser rápidos?
Claro, vamos lá, Sir:
A imprensa britânica passou a chamá-lo de “Mad Richard” há uma década...
Como você lida com as informações a respeito de sua vida e do seu trabalho?
Não lido e nem ligo, deixo acontecer




Como foi a parceria inusitada com Jagger e Richards?
Bem, a letra de “Bitter Sweet Symphony” é um relato sobre meu passado junky
Ela foi colocada sobre um sample de “The Last Time” dos Stones...
... E, o sucesso da canção nos 90’s despertou a cobiça do Allen Klein mais uma vez
Então, tivemos que dar co-autoria aos caras


Só que todos os royalties foram para o Klein, correto?
Exato, aquele cara é a personificação do mal capitalista
Todos que usaram seus serviços foram de alguma forma, usurpados
E ele comprou as canções dos Rolling Stones por uma bagatela!
Isso só comprova que a vida é realmente uma ‘sinfonia doce-amarga’
Nascemos e morremos escravos do dinheiro


Você ainda acredita nas pessoas?
Muito pouco
Tenho dois bons amigos: Liam e Noel Gallagher
Foram eles quem me tiraram...
... Me desviaram da estrada onde todas as veias se encontram
Devo minha recuperação pessoal e artística a esses beberrões




Como você se descreve para os fãs e para os críticos?
Sou um milhão de pessoas diferentes
E sei que posso mudar quando quiser, sempre posso
Sempre posso tentar algo novo e recomeçar...
Só não mudo minha moldura, Mrs. Poison
Depois que purifiquei minha mente, sinto-me livre para trilhar caminhos que ainda não percorri




O The Verve vai voltar?
Ah, sobre o Verve...
... Posso dizer-lhe que estamos hibernados!
Mas, o caminho aéreo está livre
Não há ninguém cantando, tocando, compondo e nem gravando material agora


Muito obrigado pelas palavras Mr. Ashcroft
Foi sensacional tê-lo presente!
Obrigado, minha jovem, sabia que eu adoro as brasileiras
Elas são... São muito generosas!




*Entrevista concedida a Núbia Poison no Pub Camel em Londres em dezembro de 2008.

*Richard Ashcroft, nascido na Inglaterra, foi vocalista e compositor da banda britpop The Verve.

*Núbia Poison, integrante virtual e roadie dos Retinas Queimadas é jornalista das publicações Retinas News.

*Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.


sábado, maio 08, 2010

Entrevista com Lou James





Eu, a repórter Núbia Poison, inicio essa entrevista lhe indagando:
O que te impele?
De onde vem teu ímpeto?
Da vontade!
E, de onde vem esse desejo intenso de querer?
Da representação que habita em mim!


Depois de emplacar hits como:
“Minha namorada é uma webcam” e “Quase erro”
Escrever poemas existencialistas e góticos, contos policiais e ser adepto do minimalismo...
... Como você se define?
Há um tempo, parecia que criar os Retinas Queimadas seria uma coisa boa
Sempre pensei em ser escritor, nunca músico
Muito menos vocalista de uma banda punk underground virtual com enorme influência gótica
Sou lúdico, me defino assim
Se houvesse um meio de dar sabor a visão e a audição...
Tento dar um jeito de enxergar e ouvir as coisas de uma maneira não-amarga
E levemente, tentar adoçá-las


E como você criou seu estilo literário?
Bem, vivemos numa época de releituras e adaptações
E, naturalmente precisamos absorver o que já foi produzido
Há muita coisa boa para ser usufruída
Penso ser, esse, o momento de mostrar às gerações toda a expressão artística, visual e musical com a qual interagi e está disponível nas bibliotecas, na internet e nas prateleiras das bibliotecas e Sebos


Um poema meu não é um fim-em-si
Ele não se encerra depois de lido
Ele é um canal, uma passagem que transporta o leitor a outro texto
... Outro poema, outra canção
Minhas obras direcionam-no a matriz da inspiração, à fonte
Deste modo, penso ter criado uma espécie de chave ou código que permite abrir as portas da percepção do leitor, do ouvinte
E mais...
Aguçar a sua curiosidade e seduzi-lo na busca do conhecimento pleno


Quais são suas influências?
São tantas e temo não conseguir me lembrar de todas agora
A literatura gótica e existencialista, o rock gótico, o punk, a MPB dos 70’s e 80’s; os filmes B de terror, os filmes de terror clássicos e muitos escritores brasileiros...
Cite alguns para ilustrar a entrevista Lou...
Hum, na literatura posso citar:
Fernando Sabino, João Ubaldo Ribeiro, João do Rio, Lima Barreto, Clarice Lispector, Orígenes Lessa, Fausto Wolff...
Poderia ficar aqui citando autores que li e leio por longos minutos


Há muita fragmentação da arte como forma de expansão do conhecimento?
Óbvio que sim, e isso começa na escola, na mais tenra idade
Descartes fragmentou o conhecimento tal qual o conhecemos ainda hoje
E essa corrente teórica, de certo modo, prevalece nas passagens de tempo, chegam aos dias atuais e se estendem pelas artes, ciências e música
O conhecimento está fatiado nas mais diversas filosofias e instâncias, nas mais diversas correntes e em seguidores e detratores, admiradores e críticos
Isso funcionou bem em determinadas épocas e formamos especialistas cada vez mais dominadores dum único tema
Mas há pontos em que o cartesianismo está sendo revisto e um novo paradigma sendo elaborado por essa geração
Defendo a busca do conhecimento pleno, na amplitude máxima do saber...
Estimulo a visão holística dos seres sobre as coisas, sobre os fatores mensuráveis e imensuráveis


O que você considera “impraticável”?
Queimar livros!
Acho que nunca conseguiria praticar esse ato
Qualquer livro, desconhecido ou clássico, todos possuem alma
Possuem uma força, algo de sobrenatural
Queimar livros é como destruir vidas!


Interessante esse ponto de vista, Lou James
Para terminar, deixe um recado para os fãs...
Ah, tento ser criativo e não vivi as coisas que
escrevo
Também tenho medo e sou corajoso ao mesmo tempo
Escondo-me atrás da máscara e...
... Agradeço a todos que me lêem
Tento dar a minha visão aos fatos, as histórias e estórias
Eu fui educado com a Bíblia.





*Entrevista concedida a Núbia Poison no
 Bistrô Del Monte em Franca SP.
*Núbia Poison, integrante virtual e roadie dos
Retinas Queimadas é jornalista das publicações Retinas News.
*Qualquer semelhança com a coincidência é mera realidade.

sexta-feira, março 05, 2010

Entrevista com Ozzy Osbourne

A origem do nome, hummm...
Boa pergunta, Mrs. Poison
Black Sabbath, com Boris Karloff
O ‘Cinema de terror’ trouxe o nosso nome

Você assistiu ao filme, Mr. Osbourne?
Sim, havia um cinema em frente a um apartamento de cômodos negros...
... Na época, do nosso guitarrista, e, de lá vimos o cartaz
Acho que era uma noite de sexta-feira 13 bem chuvosa
Imagino a cena, Mr. Osbourne, surreal...
É Mrs. Poison, surreal é a palavra
...Lembro-me quando
O Iommi disse-nos:
O que acham de colocarmos influências de terror literário e cinematográfico nas canções?

Criar um conceito...
... Era fundamental na proposta de vocês, certo Mr. Osbourne?
Exato, começamos a escrever ‘músicas de terror’
E, desde então, li a Bíblia Sagrada algumas vezes e
Cantamos sobre a Morte, o Terror e o Fim do Mundo

A Bíblia Sagrada, Mr. Osbourne?
Há muita filosofia nas Escrituras, Mrs. Poison
Aprecio Deuteronômio no Velho, assim como Eclesiastes
Além de Apocalipse, é claro
Aquelas metáforas sobre O Fim são sensacionais, concorda?

Concordo, mas não as li, Mr. Osbourne
As suas canções! Ouvi; ouvi muito o primeiro álbum e, Paranoid...
Iron Man, é o toque do meu celular, Mr. Osbourne, pode acreditar
Grato, Mrs. Poison, grato
Diga-me Sr. Ozzy, como foi gravar o primeiro álbum?
Ha, Ha, Ha, essa é uma história engraçada, hhããã
Quando levei nosso primeiro disco para casa
Meu pai estupefato, olhando-me perguntou:
Ozzy, tem certeza que só bebe cerveja?
Foi, no mínimo, desconcertante tentar explicar
Na verdade, não havia explicação, não é Sr. Ozzy?
É, vamos mudar de assunto

E o seu conceito sobre o Heavy Metal?
Detesto a conotação, Mrs.
Significa “chumbo do grosso”, onde está a música?
Tudo é Rock ‘n Roll, basicamente Rock ‘n Roll
Uns tocam acelerado, outros mais devagar... Alguns tocam mais alto
Outros até abaixo do normal
Mas, basicamente, tudo isso é Rock ‘n Roll
O que nos importa?
Transformar nossos fãs em fieis seguidores
Essa é a hora da metamorfose
Pois, transforma-se a essência
E isso, confunde as aparências

Sincero, Mr. Osbourne, sincero...
Conte-nos sobre os shows, como eram?
Ah, as coisas mais esquisitas acontecem num show de rock
E nós, aprontávamos tanto
Bem, a verdade das coisas só aparece pelas pequenas frestas
Qual era mesmo, a pergunta?

Conte-nos sobre a lenda... Sr. Ozzy
Qual Mrs. Poison, a de ter comido o morcego?
Exatamente, Sir.
Qualquer coisa que lhe disser não me servirá de nada
Carregarei o estigma por toda minha vida
Mas, quem sabe, se... Realmente não acabei comendo um
Na verdade, queríamos dar
Uma sobrecarga exagerada nos sentidos
Penso ser essa
A melhor definição
Para o som que
O Sabbath fazia nos 70’s

Se gosto do Kiss?
Sempre acompanhei o trabalho deles de alguma forma
A pintura nos rostos, os bonecos articulados
Eles invadiram os lares americanos por meio das crianças
Nisso, eles foram muitos bons!
Fomos uma reação a calmaria dos hippies; eles lá, nós aqui
O mundo admite, Mr. Osbourne, vocês chegaram com tudo!
Isso, a gente chegou com tudo, Mrs. Poison
Tinha muita encenação ou vocês eram realmente aterrorizantes?
Isso foi o Rock Teatro, idéia do Alice Cooper
Aquilo sim era “Show de horrores”
Éramos bandas de Rock ‘n Roll e, éramos cheios de idéias

Ok, Mrs. Poison?!
Finalizaremos agora, preciso ir alimentar meus cães
Grato, Mr. Osbourne adorei sua generosidade, sua recepção
Na verdade, vou correr no vazio, adeus garota
...antes que eu tenha que lhe explicar
Sobre o Polca Tulk Blues.



*Entrevista concedida a Núbia Poison no S e M Cafe em Londres.

*John Michael Osbourne, conhecido como Ozzy Osbourne: Birmingham, Inglaterra, 03/12/1948 foi vocalista do Black Sabbath.

*Boris Karloff em 1964 apresentou "Black Sabbath", dirigido pelo cineasta italiano especialista em horror: Mario Bava.

*Núbia Poison, integrante virtual e roadie dos Retinas Queimadas é jornalista das publicações Retinas News.

*Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

quarta-feira, setembro 02, 2009

Missiva de uma separação angustiante



...05 de janeiro de 2001





Olá, estimado amigo S.O.
Espero que, na busca incessante, tenha encontrado o equilíbrio cósmico que tanto almejas.
Em relação à sua missiva, não entendi quando afirmas:
"...Não deixe rancores tolos corroerem nossa amizade!"


O que significa isso?
Quais rancores tem a capacidade de deteriorar nossa amizade, estima e consideração recíproca?
Será que algum sentimento escapaste de minha gaiola e voaste até ti?
Não creio, ela está trancafiada com a senha da benevolência, da maturidade e da compreensão.
Nunca vou lhe pedir mais do possa ser capaz, isso eu tenho a certeza, pois essa afirmação vale para todos que me circundam.
Tu és amigo de grande valia, pessoa de apreço, conivências e convivências plenas.
Somos padrinhos mútuos das uniões nas quais nos propusemos a viver.
E isso para mim tem grande significado e importância.


Naquelas tardes, o que me afligia era familiar, já que nossa banda, os Retinas Queimadas, hoje se transformara em minha única família.
Era a questão do C.J., nosso brother e comparsa de todas ocasiões, na iminência da solidão, do abandono iminente.
O sal da separação a arder em seus lábios.
A dúvida da incerteza a corroer suas entranhas.
Aquela ausência incômoda da pessoa que incomodava, mas convivia; existia, fazia acontecer e às vezes não acontecia: a esposa companheira em seus últimos dias sob o mesmo teto.
A amada que recebia o sêmen do seu homem há tempos, hoje se perde no horizonte da incerteza no tempo futuro.
O que acontecerá a ambos?
Não sabemos, por enquanto...


Naqueles dias de bebedeira, boa conversa e rock ‘n roll intenso o que me afligia eram essas questões.
Sinto-me na necessidade compulsória de ajudar, formar uma opinião, traçar um norte, planejar as ações, tudo o que possa interferir diretamente na boa solução do impasse.
Será que estou correto?
Ou devo-me calar e furtar-lhe a ajuda amiga?
Você participou, vivenciou e presenciou todo o tema que narro e, de certa forma, opinou enfaticamente na tentativa de reconciliação e mudanças de paradigmas, assim como eu.
Mas não sabemos se isso realmente acontecerá.
Creio ser certa essa separação.


Será que temos a capacidade de mudar ou manter os rumos das vidas das pessoas que amamos e sentimo-nos no direito pleno de cuidar delas, de seus destinos.
Dar-lhes "conforto fraterno" no longo inverno da solidão?
Sei que tudo se regulará com a inexorabilidade do tempo.
Tempo presente.


Ou será que Mario Quintana tinha razão:


“É sem razão, e é sem merecimento,
Que a gente a sorte maldiz:
Quanto a mim, sempre odiei o sofrimento,
Mas nunca soube ser feliz”


Quero acreditar que sairá vencedor.
Nas intempéries surpreendentes dos mares, surgem os verdadeiros capitães.
Uma crise serve para separar imaturos aventureiros dos adultos com capacidade suficiente para discernir sob pressão.
Discernir e concluir, bem ou mal, bom ou ruim, é a vida dele que toma rumos diferentes a partir da decisão tomada.
E, numa fagulha de júbilo, se regozijar plenamente?


Sei que há muitas fãs e tietes, temos belas roadies ao nosso redor.
E elas, por sorte, tentarão preencher-lhe essa lacuna.
C.J. é sábio, apenas observaremos...
Creio ser o melhor a fazer agora.
Aposto que, enquanto todos calculam, ele obterá o resultado depois.
Que o tempo nos mostre então, qual o próximo capítulo das nossas vidas virtuais.


Abç.
Os dias são duros e amanhã temos ensaio.



“...Muito bem disse Cândido, mas é preciso continuar cultivando o nosso jardim”.
(Cândido ou 'O Otimismo': Voltaire).







L.J.Jr

quinta-feira, agosto 13, 2009

O Deus de Deus (Dissertações de Curtis Jones sobre o Livre Arbítrio)



Inclina seus ouvidos...


O legado que Deus lhe deixou foi a capacidade de escolher qual o caminho seguir.

Você tem a persuasão para decidir o que moverá suas ações?


Será que nossas escolhas são as que realmente precisamos para termos um destino nobre?

Pensem, mortais racionais, pensem!

domingo, agosto 09, 2009

Os Retinas Queimadas e nossa viagem a Haight-Ashbury






Human be-in, San Francisco em 67.
Allen Ginsberg, poeta beat...
Frases hipnóticas de Lou Reed.
White ligh livre pensar, White heat!
Comunidade de esquisitões à oeste do Atlântico, de repente, da ilha da Rainha...
Sensações com “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”.
Descobrimos o vinil, os botões coloridos.
Queríamos tocar mais rápido, vivíamos a mil com os dedos doloridos.
Há muitos como nós todos influenciados pelos beats.
Vida excêntrica, expressões autênticas, sentimentos reais “A Day In The Life”
Nos rádios e jornais.
Tenho a bússola da integridade e, a tudo isso
Junte a psicodelia que se assemelha
Aos visuais multicoloridos feitos com maestria.
E saiba, lhe juro!
Os hippies são capazes de trabalhar duro.
Fazem sua colheita na festa tribal na busca e na rejeição.
Cansado, abandono a dança, saio do local...
Nos lugares experimentais onde passo ela vem e comigo descansa.
Tenho em mente, platéia experiente.
Perseverança fluente, descompasso demente.
No começo, era ideal, sentíamos o presente.
Exercitávamos o vocal.
Juntos, somos um evento interativo, quase real.
Amamos-nos e ensaiamos os acordes.
Quando o importante não éramos nós promovíamos a celebração.
E partíamos a sós!
A canção soava sublime... Éramos o som
A banda Retinas Queimadas, um time de garotos, uma contemplação.
Ao rock, ao blues, as canções folk... 
Na veia, sem ciladas, corre nosso sangue quente!
Pretextos para exaltações ensaiadas inconsequentes!
Estou no palco?
Nunca sei...
Desde que peguei aquela carona de San Francisco a New York
Com aquela dona cheia de toques...
Passei a estudar com dedicação e comecei a cantar folk no foro de Avalon!
Rock tosco, som quente intra-uterino, influência londrina.
Anteriormente passamos por Liverpool...
Agora na América do Norte, pisamos na Carolina do Sul.
Adoramos pistas elevadas!
Aprenda a se soltar, querida Núbia.
Ajo com dúbio cavalheirismo te convidando assim?
Já viu isso?
Venha comigo... Insisto!
Vamos criar o lar do rock onde?
Na Costa leste ou na Costa oeste?
Numa periferia, "jam sessions" com Jerry Garcia.
E os caras, os parceiros...
Rasec Augusto, Curtis Jones, Please... Matreiros como Woody!
Guitarra, baixo e fotografias, também temos o Nosfa#, eletrônica é a bateria.
Atacam o rock e fazem a harmonia.
Amantes do blues, vamos começar!
A inspiração nos conduz e nos faz declamar...
Todos aqueles poemas da poetiza
Em N.Y.quem sabe um dia, abriremos...
Para Patty Smith, numa noite sublime e de caos onírico.
Foi um sonho que escolhemos, ela admite...






*Retinas Queimadas, é um projeto sobre uma banda virtual de rock, punk e blues tosco.