Óh, nobre maestro indomável
Que fazes com o rosto ao violino?
Tua obra dá liberdade, faz do homem, menino
Absorto, percebo ao longe o som da flauta
E tu, nada ouves, gênio canhoto?
Que dize-me sobre as vibrações que fluem?
Muito mais complexa é tua obra
Evolui acima de minha compreensão
Diga-me: Suas notas, como são?
Memórias, acordes, misantropia
Erro médico, ledo engano
Sem ele, a “Quarta Sonata existiria”?
Inspira-te como o rio que corre insatisfeito
Vai para o mar e o nutre, toma novo caminho, atira-te
Exaltação dionisíaca, tua natureza é nobre e antiga
Quem possui harpas, prefere-as em Ré menor?
És um poeta-músico e melhor é tua pseudo-audição
Tuas cifras, notas, acordes e muita, muita percepção.
*Homenagem a
Ludwig van Beethoven
(17/12/1770 – 26/03/1827).
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