R.I.P. George Gordon Byron.
Torna-se o homem herói, somente depois?
Ouviu-se ao longe trovoadas, e ele se foi...
Uma rubra nuvem trouxe sombra ao funeral
De súbito, irrompeu-se o cadáver
Embevecido em vinho tinto
No momento do grande final
Um som de clarim... E um gato passa
O mundo foi arrebatado em negra hora
Fome, ódio, irracionalidade
Das fontes brotam sangue
Lentamente o gato passa...
Cena horrível, puder ver servirem-lhe o prato
Principal, ao chefe, o cardápio encharcado
Onde outrora havia glória e bonança
Há morte de reis, clérigos, vencedores, poetas e mambembes
E, sobre agonia, ruínas e lonas, o palco foi desmontado
Ao lado, lentamente o gato passa
Passa lento, vendo tudo e calado, passa.
Sombras no campo da eterna solidão
ResponderExcluirNão podemos nos esquecer...
cemitério abandonado.