terça-feira, julho 20, 2010

O gordo das pistas



Lembro-me agora...
Eletrocutado, fui eu quem iniciou tudo
Um punk instigado, estava bêbado
Totalmente errado...
Um delinquente que nunca admite os fatos.




Sou o gordo das pistas, o único prodígio da Terra
O garoto problemático que traça planos no GTA
Um maluco incendiário que anima as garotas com um detonador
Nessa periferia, pichadores de paredes proliferam como ratos
Também construímos com habilidade novos vírus para o seu computador.




Rock the house! Stratocaster, Telecaster, Humbucker, Treble e Bass!
E, uma Anti-Vibe sopra em minha mente, da mesa de som sou o sabotador
Trago tudo o que preciso... Um pulsante remédio rítmico perene
Tenho o veneno, tenho o antídoto, dá-me a insensatez
A ação do diesel faz queimar até arder todas as “Pick Ups”
Exploro a pista, te atraio e devoro-te de uma única vez!




Blackout! Blackout! Blackout! Impaciente, ouço sons de sirene...
... Automaticamente não há necessidade de criar formas líricas
O fluxo do pensamento me faz interagir na pista, subo à estratosfera
Imaginando como é estar por cima, no topo, contando as notas, domando as feras
“Movin’ Up”! Intoxicados pela dor, dançaremos ao som de “Poison”
O galpão é o ringue e sou eu o lutador dançarino que sempre te leva ao chão
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, Nocaute!
Novo “Blackout”, transformando o ambiente e toda a delinquente multidão.







*A PRODIGY,
banda britânica de música eletrônica e seu álbum 
The FAT OF THE LAND (1997).

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