O som punk teve sua certidão de nascimento carimbada na Inglaterra com os Sex Pistols e o lançamento do álbum: 'Nevermind on the bollocks' em 1977, mas o protótipo do estilo foi levado para a “Ilha da Rainha” por Malcolm McLaren que ‘gerenciou’ por breve período o New York Dolls, originária de New York e apoderou-se do conceito protopunk que a banda desenvolveu com a Factory de Andy Warhol.
Os críticos os chamavam de “caricaturas dos Rolling Stones” porém, todos concordavam que David Johansen e Johnny Thunders faziam um som cru e poderoso, como: Human Being, Frankenstein e Trash que narram cenários urbanos grotescos e desesperadores, além de conflitos amorosos ácidos e intempestivos, que mantinham de certa forma, a chama do Velvet Underground acesa.
Assim como os Dolls, os Pistols também adotaram uma tendência auto-destrutiva e ambas tiveram um início efêmero e avassalador. Esse conceito, McLaren levou ao pé da letra. Os Dolls, nem tanto.
No período 1973-74, o New York Dolls lançou dois albuns:
New York Dolls e Too Much Too Soon, sendo que, o “homônimo”, figura nas listas dos melhores pela crítica especializada, quando se trata de rock punk e glam-rock.
A banda reúne-se oportunamente e lança álbuns mesmo entre turbulências, separações, desavenças e troca de membros.
Eles possuem uma boa discografia que percorre três décadas.
Nos anos 80: ‘Lipstick Killers - The Mercer Street Sessions 1972’ e ‘Red Patent Leather1, e nos 90’s: ‘Seven Day Weekend’, ‘Paris Le Trash’, ‘Live In Concert, Paris 1974’.
Nessa década, respirando o século XXI: ‘From Paris With Love (L.U.V.)’ e ‘Manhattan Mayhem’.
Uma reunião em 2006 trouxe o álbum: ‘One Day It Will Please Us To Remember Even This’ e em 2009, chegou as lojas: ‘Cause I Sez So’.
Desde 2006, Sami Yaffa, que tocou com Johnny Thunders, assumiu o contra-baixo da banda.
Em trinta e sete anos de carreira, onze integrantes passaram pelo New York Dolls.
*Fontes:
Frankenstein: New York Dolls
Fonte: Youtube