I
Oh Senhor!
Inclina-me seus ouvidos
Mostra-me sua face
Não quero crenças
Abomino as superstições
A minha busca é somente pelo conhecimento
Não recues de mim nesse momento
II
Mesmo eu estando assim
Pude ouvir o som
Parecia-me uma pá
Fincando no solo sagrado dos mortos
Jazigo fúnebre violado ternamente
Depois, os pedaços de madeira se quebraram
E a tampa foi levantada...
III
Mexeram em meus ossos
Ergueram o meu crânio
Novamente, pude sentir o calor dos raios solares
E, agora que meu cérebro foi carcomido pelos vermes
Encha-o de vinho, brinda-me e beba-o
Enquanto há tempo de fazê-lo; quem se engana?
Não por mim, mas pela existência da raça humana!
A Lord Byron
(1788 - 1824).
(1788 - 1824).
Obrigado pelo cumprimento poético, amigo.
ResponderExcluirFicaria feliz se um dia a sua banda musicasse um poema meu!
Abraço português!