terça-feira, maio 18, 2010

E agora J.C.?









E agora J.C.?
A festa começou
E ela será infinita
Seu carro na madrugada
A noite toda precipita


Para todo o sempre
Roda, roda, roda...
Com a moça fantasma, roda
Branca e fria, roda até as 6h30
Só ao crepúsculo matutino, encerra


E seu motor quente esfriará
Durante o dia, arrefecerá
Para as 18h30 recomeçar
Se aquecer, inebriar...
Todo o combustível esbanjar


E agora J.C., velará o inocente?
Éramos carne quente, hoje, complacentes, somos pó
Pó de quem morreu antes, histrião demente
Neste falso dia, estamos sós completamente
Você está na reserva, nauseante, inconsciente


O carcereiro foi para a prisão
Para que servem os filhos?
Suplício, martírio, desilusão?
Hodierno, não sabe o que fazer?
Também não vou te iludir
Mudo, ajoelhe-se no púlpito, peça perdão e vá dormir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário