E agora J.C.?
A festa começou
E ela será infinita
Seu carro na madrugada
A noite toda precipita
Para todo o sempre
Roda, roda, roda...
Com a moça fantasma, roda
Branca e fria, roda até as 6h30
Só ao crepúsculo matutino, encerra
E seu motor quente esfriará
Durante o dia, arrefecerá
Para as 18h30 recomeçar
Se aquecer, inebriar...
Todo o combustível esbanjar
E agora J.C., velará o inocente?
Éramos carne quente, hoje, complacentes, somos pó
Pó de quem morreu antes, histrião demente
Neste falso dia, estamos sós completamente
Você está na reserva, nauseante, inconsciente
O carcereiro foi para a prisão
Para que servem os filhos?
Suplício, martírio, desilusão?
Hodierno, não sabe o que fazer?
Também não vou te iludir
Mudo, ajoelhe-se no púlpito, peça perdão e vá dormir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário