sexta-feira, novembro 19, 2010

Sem você, houve mudança no sentido da arte





O que seriam?
Sem você, de que valeriam?
As lendas, doutrinas, os mitos e os vinhos
Filosofias e políticas, os muros e vizinhos


O que seriam dos versos?
E as batalhas épicas, o que seriam?
Os poetas e trovadores, o que diriam?
De que valem registros e estatísticas?


O que seria da Renascença?
O Expressionismo, o que seria?
O Cubismo não faz mais sentido
Por tua ausência, sinto-me preenchido


No Impressionismo não encontrei explicação
Como um auto-retrato que respira
Nem Van Gogh e nem Monet me inspiram
A sensação de perda deturpa todo fascínio que sentia


Os poemas são rascunhos e as orações estão a vagar
Trazendo a tona desilusão no olhar
Você partiu, tomou a decisão, tentei refutar
Exigiu o meu consentimento, a separação, não pude contraditar

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