quinta-feira, junho 04, 2009

Indagações de Mary Shelley




Devo procurar a felicidade na tranquilidade ou no caos?
Devo evitar a ambição ou deseja-la?
Devo ser indiferente às coisas do mundo?


Eu tive minhas esperanças destruídas, mas posso ser, um dia, bem sucedida?
Não há como furtar-me, senão entornar até a última gota do cálice da amargura.
Mas, pensando bem, e analisando as conjecturas:
Não há demônio.


Há uma sensação de segurança, uma inefável impressão de que se estabelece uma trégua entre a hora presente e o futuro inexorável.
Isso me impele ao mar do esquecimento, sobre ondas que deixei pairar meu pobre espírito.



Indagações que afetam meu metabolismo.
Respostas que perturbam minha resignação.


Mary Shelley, escritora. 
(30/08/1797 — 01/02/1851).

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